A manutenção da sanidade fitossanitária nas principais rodovias e acessos às unidades produtoras é fundamental para evitar focos de proliferação de pragas que podem ser facilmente disseminadas, involuntariamente ou não, e que acabam migrando para as lavouras, aumentando os danos e, consequentemente,os custos de produção agrícola. A APIPA, rotineiramente, tem buscado por meio de sua equipe técnica, identificar plantas voluntárias de algodão presentes nas estradas a fim de eliminá-las, evitando que haja surtos de pragas.
Nessa safra, com a frequência das chuvas nos últimos meses, várias plantas tigueras de algodão emergiram nas estradas e tornaram-se abrigo de pragas, entre elas o bicudo, principal praga do algodoeiro. De conhecimento da situação, nas últimas semanas de fevereiro, a Associação realizou a remoção de plantas tigueras em dois núcleos com histórico de cultivo de algodão: Bom Jesus (que atualmente não cultiva algodão) e Santa Filomena (com 2,15% da área total plantada no estado).
A ação foi concentrada na Estrada da Palestina/Serra do Quilombo (Bom Jesus) e no trecho da BR – 235 (Santa Filomena). A APIPA, buscando fortalecer ainda mais a cadeia da cotonicultura no estado, reforça sua atuação mesmo em locais onde o cultivo cessou, permitindo que seus produtores e novos interessados tenham segurança para investirem cada vez mais na cultura, aumentando a produção de algodão no Piauí, que hoje cultiva mais de 14 mil hectares e tem capacidade para cultivar até dez vezes mais.
Fonte: APIPA