Na décima segunda edição do CBA, a Associação Piauiense dos Produtores de Algodão levou para o Congresso Brasileiro do Algodão sua equipe técnica, alguns representantes e agrônomos de Fazendas Produtoras de Algodão do Piauí com o intuito de fortalecer os esforços para melhor manejar a cultura a partir de informações coletadas durante os três dias de evento.
Realizado em Goiânia, no centro de convenções, entre os dias 27 e 29 de Agosto, a décima segunda edição nos trouxeram grandes oportunidades de conhecimento para melhor expertise nos vários setores da cadeia cotonicultora. O Sr. Milton Garbugio, atual presidente da Abrapa, fez a abertura oficial do evento, parabenizando todos os ex-presidentes antecessores, que receberam homenagens, pelos 20 anos da ABRAPA. O show de encerramento ficou por conta do cantor sertanejo Leonardo.
No 12ºCBA compareceram representantes de 21 Estados Brasileiros e 12 países que tiveram a oportunidade de conhecer inovações do setor, qualidade de fibra, novos insumos e tecnologias, além de novos serviços aliado à Inteligência Artificial e muitos contatos profissionais.
Os grandes nomes do evento tiveram nas plenárias no primeiro e segundo dia, Ricardo Amorim e Leandro Karnal. Amorim destacou a situação do cenário econômico atual, destacando alguns pontos “história mostra ciclos de recessão e crescimento em seguida, ou seja, é muito provável que a economia brasileira deverá subir e o agronegócio será um dos grandes responsáveis por tal crescimento”. Já Karnal na sua palestra com o tema “O futuro começa hoje” destacou entre vários assuntos, ações realizadas no hoje para promover um futuro mais promissor, além da importância do hábito.
O 12CBA, segundo a Abrapa, foram 2100 inscritos (quase 3000 participantes), 5 workshops, 24 salas temáticas, 6 plenárias, 107 palestrantes, 175 trabalhos científicos, 29 patrocinadores, 10 startups, mais de 1000 pessoas envolvidas na produção e construção do evento e 18 meses de planejamento e trabalho de pré-produção.
O Congresso se destaca pela importância de levar informações atualizadas para a cotonicultura assim como promover a inovação dos mais variados setores dentro da cadeia e também fazer a integração entre os mais variados congressistas. Além disso, no congresso foram mostrado cases de sucesso de empresas do setor cotonicultor e também, todos, durante as várias palestras, foram instigados a pensar “fora da caixa” buscar mais integração e informações para melhorar processos e a gestão de modo geral. Assim como apresentado na última palestra, com o tema “Construindo a agricultura do amanhã, agora”, a cadeia cotonicultura deverá buscar fazer ainda mais, além de inovar no sentido da concorrência com a fibra sintética, como campanhas do tipo “sou de algodão”, ou outros modelos de negócios, deverá também se antecipar a outros tipos de concorrentes.
Nesse congresso, assim como já mostrava o 11º CBA em Maceió, a tecnologia sem sombra de dúvida deverá aumentar muito nos mais variados processos administrativos, gestão de pessoal e operacional dentro das fazendas e empresas, bem mais do que já existe atualmente. Ao que se entende e se pôde ver pelas palestras, a tecnologia no campo deverá aumentar, sendo um caminho necessário para que a agricultura possa expandir com mais eficiência, facilitando a comunicação, gestão de dados, informações, buscando melhor produtividade e sustentabilidade.